
Erro milionário: troca do hino de Mato Grosso do Sul pelo de Mato Grosso em materiais distribuídos pela Semed
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Do manejo reprodutivo ao controle sanitário, profissional é peça-chave na produtividade
Com 17,7 milhões de cabeças de gado, Mato Grosso do Sul mantém um dos maiores rebanhos bovinos do Brasil e se consolida como uma potência na produção de proteína animal. A força da pecuária se reflete também na economia: o setor é responsável por US$ 1,37 bilhão em exportações, sendo o terceiro principal produto da balança comercial do estado, atrás apenas da soja e dos produtos florestais. Nesse cenário em constante transformação, o curso de Medicina Veterinária se reafirma como uma formação essencial para o presente e o futuro do agronegócio sul-mato-grossense.
De acordo com o professor Victor Bragança, coordenador do curso de Medicina Veterinária da Estácio, a atuação profissional na área pode ser dividida em duas grandes vertentes: a urbana, voltada ao atendimento clínico de pequenos animais, à saúde pública e ao controle de zoonoses, e a rural, profundamente conectada às cadeias produtivas da pecuária e da agricultura.
“O médico-veterinário tem papel estratégico tanto nas cidades, no cuidado com cães e gatos e no combate a doenças como a leishmaniose e a esporotricose, quanto no campo, onde é peça-chave para garantir a produtividade e a sustentabilidade da pecuária”, explica o professor.
Nos últimos cinco anos, Mato Grosso do Sul passou por mudanças significativas em sua estrutura produtiva. A expansão da agricultura impulsionada pelo cultivo de soja, milho, cana-de-açúcar e eucalipto avançou sobre áreas antes ocupadas pela pecuária, provocando a diminuição de pastagens e o recuo da criação de gado para regiões como o Pantanal. Só no último triênio, o estado perdeu cerca de 3 milhões de matrizes bovinas, o que reduziu a produção de bezerros e impactou a cadeia como um todo.
“O bezerro sul-mato-grossense, via de regra, é recriado e terminado em confinamentos, especialmente no estado de São Paulo. Com a redução no número de matrizes, essa produção caiu, exigindo uma reestruturação das fazendas e dos processos produtivos”, afirma Bragança.
Essa reconfiguração geográfica e produtiva provocou uma migração da pecuária para áreas menos ocupadas pela agricultura, como o norte e o oeste do estado, além do Pantanal — região onde a atividade se mantém em sistema extensivo, já que o bioma não permite o cultivo agrícola devido ao seu regime de inundações.
Ao mesmo tempo, regiões do sul do estado têm se aproximado da avicultura e da suinocultura, puxadas por cooperativas vindas do Paraná. A diversificação produtiva abre novas possibilidades de atuação para o profissional veterinário, que passa a ser demandado em diferentes especialidades, da reprodução de bovinos à nutrição de aves e suínos.
Com a pecuária sul-mato-grossense cada vez mais tecnificada, o curso de Medicina Veterinária tem ajustado sua formação para atender às novas exigências do campo. O domínio de tecnologias reprodutivas, manejo nutricional e confinamento tornou-se essencial para quem atua com gado de corte.
“O pecuarista precisa de eficiência, e isso só acontece com apoio técnico qualificado. Nosso papel é formar esse profissional, com base nas demandas do mercado local”, afirma o professor Bragança.
Além das disciplinas voltadas à pecuária, o curso mantém foco em saúde pública, clínica de pequenos animais e controle de zoonoses, áreas que também crescem em um estado com desafios urbanos e rurais.
Com a expansão da agricultura e a concentração da pecuária no Pantanal, o setor exige veterinários preparados para lidar com os impactos ambientais, econômicos e produtivos. “Produzir mais em menos espaço, com controle sanitário e eficiência, só é possível com ciência e técnica”, conclui Bragança.
Mais do que atender a uma demanda profissional, formar médicos-veterinários em MS é investir no desenvolvimento sustentável do agro, unindo conhecimento, responsabilidade e tecnologia para cuidar do futuro da produção de alimentos.
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