
Dança pode ser convite para escutar o corpo e cuidar da saúde mental
Setembro Amarelo abre espaço para reflexões sobre a vida e o cuidado com a saúde mental. Em um mundo acelerado...
Em tempos de pressões crescentes no ambiente profissional, o historiador e escritor Leandro Karnal se fez mais que necessário! Durante uma entrevista, ele fez questão de reforçar o quanto manter a saúde mental em equilíbrio ajuda profissionais a serem melhores a cada dia.
Com um olhar sempre reflexivo e direto, Karnal falou sobre a importância da escuta nas empresas e o impacto das novas normas sobre saúde mental no trabalho.
Ele também alertou para o erro de se romantizar chefes autoritários e fez um apelo: não aceite o inaceitável, mesmo em nome dos boletos.
Liderança tóxica
Mesmo com avanços no debate sobre bem-estar nas empresas, Leandro Karnal foi claro: ainda estamos longe do fim da cultura tóxica no ambiente de trabalho. Segundo ele, o autoritarismo ainda é visto com admiração, principalmente quando entrega resultados, mesmo que seja à custa da saúde dos funcionários.
“Ainda tem gente que acha bonito quando o chefe grita, humilha, exige o impossível. É como usar anabolizantes: o efeito vem rápido, mas destrói por dentro”, comparou Karnal, durante a entrevista para a revista Exame.
Para ele, o medo pode funcionar a curto prazo, mas desgasta, adoece e provoca colapsos no ambiente de trabalho.
Quando é hora de sair?
Karnal reconhece que não é fácil deixar um emprego, principalmente em tempos difíceis. “Muita gente aguenta situações insuportáveis por causa dos boletos. Mas precisamos lembrar que a vida é um valor absoluto”, disse.
Ele mesmo já passou por isso e compartilhou que ficou mais tempo do que devia em ambientes ruins. “Se eu pudesse dar um conselho ao jovem Leandro, seria: corte gastos, reinvente-se, procure algo melhor”, contou.
A mensagem dele é direta: não aceite o que te adoece. Planeje sua saída com calma, mas não deixe a saúde mental para depois.
NR-1: um passo para mudar
Com a atualização da Norma Regulamentadora nº 1 (NR-1), que agora exige medidas de promoção da saúde mental nas empresas, Karnal vê uma oportunidade real de transformação.
“Não resolve tudo, mas é um avanço. Mostra que o tema está ganhando espaço onde precisa: nas decisões da alta gestão”, afirmou. Para ele, essa é uma mudança de chave. A saúde mental deixou de ser só responsabilidade do RH e passou a ser compromisso de todos os setores.
Além disso, Karnal lembra que ética não é um papel bonito pendurado na parede. “Toda empresa envolvida em escândalos tinha um código de ética. O que importa é aplicar de verdade, inclusive se isso significar perder contratos que ferem princípios”, destacou.
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