Marçal Filho confere obra concluída de Ceim e garante recursos
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Vereadora destaca a promessa de construção de vias laterais as margens da rodovia, bem como acessos por meio de rotatórias e viadutos
A vereadora Daniela Hall (PSD) fez indicação para a Prefeitura de Dourados realizar gestões junto ao Governo do Estado e bancada federal, para cobrar obras que teriam que ser realizadas em bairros de Dourados com a concessão da empresa que administra pedágios e sugere que a cobrança seja suspensa até que elas saiam do papel.
Entre as promessas, estariam a construção de acessos por meio de rotatórias, passarelas ou viadutos em bairros que foram "isolados" com as obras de duplicação da BR-163. A parlamentar ressalta ainda o projeto da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) de construir as ruas laterais de bairros como o Parque das Nações I, anunciada em 2011, mas que não foi concretizado.
Segundo a vereadora a mediação é oportuna, num momento em que o Governo do Estado anuncia a revisão do contrato e obras da empresa, que em cinco anos só concluiu 18,7% da duplicação no Estado. "Diante dessa revisão, acreditamos ser de fundamental importância que seja incluída a solicitação dos moradores dos bairros Campo Belo, Parque das Nações I, Jardim Colibri, Jequitibás, entre outros que, por conta da implantação dos guard hail ficaram isolados do resto da cidade", alerta.
Conforme Daniela, não é justo que a população continue pagando altas taxas, como as do pedágio se os acordos não estão sendo cumpridos. "Cadê o respeito com o nosso povo?", indaga a vereadora que acrescenta ainda que em 2017 a imprensa divulgou que a empresa havia se comprometido a, pelo menos, abrir os acessos, medida que até o momento não foi concretizada.
A CCR MSVia assumiu a BR-163 em 2014 e recebeu o direito de explorar pedágios na pista em troca de investimentos na duplicação, que não foi concluída. Como resultado, o descumprimento da obrigação em duplicar 193,5 quilômetros da pista e realizar cerca de 70 obras resultou em multa diária de R$ 19,5 mil por dia, aplicada pela ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) se ainda contabilizado, o montante se aproxima dos R$ 3 milhões, em um teto de R$ 10 milhões.
A concessionária tenta reequilibrar o contrato de concessão, para alterar o cronograma de investimentos e condicionando melhorias ao aumento na demanda da rodovia. Até aqui, a concessionária afirma ter duplicado mais de 150 quilômetros e implementar melhorias em outros R$ 520, ao custo de R$ 1,9 bilhão. "A População de Dourados está cumprindo com sua parte, mas a empresa também precisa cumprir a dela. Se as obras não são executadas, não há razão de pagar o pedágio", reclama Daniela.
Legenda: Daniela cobra obras que deveriam ter sido feitas em Dourados
Foto: Thiago Morais
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