Leis de Marçal Filho garantem mais segurança para as mulheres
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Prefeitura tem prestado apoio ao programa desenvolvido pela Polícia Militar
Com viaturas e apoio aéreo, forças de segurança realizaram fiscalização aos alvos de violência doméstica na Reserva Indígena (Fotos: Rodrigo Pirola / Prefeitura de Dourados)
A Prefeitura de Dourados, através da Guarda Municipal, Programa Viva Mulher e a Coordenadoria Municipal de Políticas Públicas para Mulheres, apoia o Programa Promuse (Programa Mulher Segura), desenvolvido pela Polícia Militar e com participação da Polícia Civil.
O Promuse Indígena vai atuar nas duas aldeias, Jaguapiru e Bororó, reforçando o policiamento comunitário que já é realizado continuamente na maior Reserva Indígena Urbana do país.
“Nós da Guarda Municipal estamos prestando todo o apoio necessário para as ações da Polícia Militar dentro da aldeia. Esse projeto é de extrema importância e vai prover o combate ao feminicídio e a violência doméstica”, ressalta a comandante da GMD, Liliane Graziele Cespedes de Souza Nascimento.
Dentre as atividades desenvolvidas pela Polícia Militar dentre o programa, está a investigação e fiscalização de denúncias e mandados judiciais contra autores de violência doméstica. Apenas no primeiro dia de operação, 35 alvos já foram identificados e localizados. Além disso, haverá o trabalho de prevenção e conscientização, com a realização de palestras e orientações para a população indígena.
“O Promuse Indígena vem nesse sentido, para que as vítimas de violência doméstica nesta localidade tenham mais segurança e sejam atendidas pelo nosso programa. Além do policiamento, vamos reforçar as ações de medidas protetivas”, afirma a chefe de equipe do Promuse do 3º BPM, Denise Rosa.
Com área de 3,5 mil hectares e uma população de cerca de 20 mil indígenas das etnias Guarani, Kaiowá e Terena, Dourados possui a maior reserva indígena urbana do país, formada pelas aldeias Jaguapiru e Bororó.A psicóloga Bárbara Marques, que coordena o Centro de Atendimento à Mulher Vítima de Violência – Viva Mulher, e a primeira indígena a ocupar o posto, ressalta a necessidade de um atendimento diferenciado para a mulher indígena em caso de violência.
“As mulheres indígenas precisam de um olhar diferenciado, por conta da questão da língua, da cultura e das especificidades delas. Então com esse projeto vamos aumentar a prevenção à violência contra elas, que já sofrem tanto, além de possibilitar a implantação de outros projetos que venham beneficiar a população indigena, em especial as mulheres”, finaliza.
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