Projeto “Agetran na Escola” tem trabalho de professora da Reme selecionado pelo Dnit
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Escola usa a arte cênica para auxiliar a aprendizagem e desenvolver o talento dos alunos
A Escola Municipal Loide Bonfim Andrade está desenvolvendo o projeto Teatro na Escola, sob a coordenação da arte-educadora Lindaura Herculano Caires Torres, dentro de uma proposta do Núcleo de Educação Física e Esporte Escolar da Rede Municipal de Ensino, que coordena projetos de arte, cultura e esporte da Reme de Dourados.
Ao todo participam das aulas de teatro, 35 crianças na faixa etária de 05 a 14 anos. São 19 crianças no matutino nesta faixa etária.
No dia 14 passado, o grupo apresentou aos demais da comunidade escolar a peça ‘A Princesa e a Plebeia’, que teve o texto construído pela aluna Giúlia, de 11 anos. “Foi dado aos alunos o livre arbítrio para que eles mesmos construíssem o texto. Quando Giúlia assumiu o protagonismo, teve a ideia e iniciativa de escrever o texto, que compartilhou no grande grupo. Todos gostaram e acataram; então, começamos os ensaios”, diz a arte-educadora.
De acordo com Lindaura, a peça apresenta um teor didático, pedagógico e lúdico em alguns momentos, “algo bem do cotidiano de alunos x escola, retratando a questão do bullying, do desprezo pelos colegas de sala de aula”.
Segundo o texto, quando a professora solicita um trabalho em grupo há recusa por parte da menina mais abastada, a princesa Adelaine, com a plebeia Alice. Ambas estudam na mesma escola, em Dastart Will, no Reino de Andalázia. E assim a trama vai se desenvolvendo entre demissão, desentendimentos e também o pedido de desculpas. O Reino e a escola voltam à sua normalidade.
Indagada sobre qual foi a inspiração que buscou para escrever o texto a aluna diz que "fui apenas escrevendo o que imaginava, mas pensei, enquanto escrevia, em pessoas que fazem bullying, que prejudicam os outros, fazem com que acreditem em mentiras. Também me inspirei em pessoas que perdoam seus inimigos depois de tudo o que fizeram, assim como Alice fez com Adeline (...), depois de tudo acabaram virando amigas”.
“A mensagem que eu deixo para esse trabalho teatral é que não devemos fazer com o outro o que não queremos que faça para nós. E, por mais difícil que seja perdoar alguém, pelo menos não sejamos inimigo daquela pessoa”, finaliza a aluna Giúlia Marrin, 11 anos.
Para a coordenadora do Núcleo, o trabalho desenvolvido por meio de projetos de arte, cultura e esporte na rede municipal tem uma importância relevante, pois busca proporcionar outros ambientes e metodologias para o alcance do conhecimento. “Através dos projetos saímos um pouco do modelo tradicional da escola para que os alunos tenham outros experimentos e ambientes para a aprendizagem”, explica.
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