Câmara entrega Diploma Educador Emérito a profissionais que são parte da história de Dourados
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Marçal entende que o país vive uma fase de turbulência na economia e Dourados não é diferente, mas segundo ele, é preciso que haja mais transparência nas contas públicas
O vereador Marçal Filho (PSDB) pede para a prefeitura de Dourados uma solução para a greve na rede municipal de ensino. Nesta terça-feira (05) os professores se reúnem em assembleia para discutir os rumos da paralisação que entrou na terceira semana.
"É preciso que haja um consenso, entendimento entre as partes. Para isso a prefeitura tem que liderar essa iniciativa junto com o Sindicato dos Trabalhadores em Educação, o Simted, e apresentar as informações já solicitadas pela categoria como os gastos em geral com a educação municipal", diz o vereador.
Os educadores (professores e assistentes administrativos) questionam sobre a falta de avanço na negociação salarial e reclamam de direitos retirados, como a redução de salários e corte do difícil acesso dos docentes (auxílio de custo para quem mora na sede de Dourados e leciona em escola do distrito). Os servidores administrativos, conforme o Simted, são os que mais sofrem com as perdas salariais.
No início da greve os educadores se reuniram com a prefeita Délia Razuk, secretários municipais e técnicos da área contábil do município. Délia comunicou que a prefeitura não tem condições de atender as reivindicações da categoria em relação a reajuste salarial.
Marçal entende que o país vive uma fase de turbulência na economia e Dourados não é diferente, mas segundo ele, é preciso que haja mais transparência nas contas públicas. "Os educadores chegaram a cobrar da Câmara Municipal uma auditoria nas contas da Educação", disse Marçal, relatando o quanto os educadores estão interessados em saber onde são investidos os recursos da educação. "E eles estão certo, é preciso que saibamos onde é aplicado cada centavo do dinheiro público", afirmou.
Há duas semanas a prefeitura garantiu que tudo o que a lei permitisse seria feito e uma auditoria realizada, inclusive com participação do Simted na comissão auditora. Foi anunciado levantamento na folha de pagamento, nos contratos, nos profissionais readaptados, nas vagas puras e nos desvios de funções. Desde a reunião 15 dias se passaram e até agora o Simted não foi comunicado sobre início de auditoria.
Embora a greve atinja apenas 34% dos educadores – os outros 66% atuam normalmente conforme determina liminar da justiça-, o sistema de educação tem sido prejudicado nas últimas semanas, com alunos sendo dispensados mais cedo ou com entrada mais tarde na escola. Prejuízo que, segundo Marçal, precisa ser resolvido com urgência através de diálogo e transparência.
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