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Criada em 2017, a CIHDOTT (Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes) tem colocado Dourados como referência nacional em captação de órgãos. Só no ano passado, foram 12 procedimentos, todos realizados no Hospital da Vida.
O mais recente caso foi na madrugada do dia 30 de dezembro, quando ocorreu a captação do primeiro fígado transplantado no mundo e que ajudou a salvar a vida de uma paciente de 27 anos, em São Paulo. Além do fígado, também foram captados córnea, rins e coração de Franciely Ferreira de Freitas, 16, que teve morte encefálica no Hospital da Vida.
A equipe do CIHDOTT, criada por orientação da prefeita Délia Razuk e coordenada pelo médico Antônio Pedro Bitencourt, realizou a captação de múltiplos órgãos da adolescente. De acordo com o coordenador, o procedimento levou 36 horas para ser concluído.
A paciente que recebeu o fígado está entre casos de febre amarela confirmados em São Paulo, o qual evoluiu para um quadro de hepatite fulminante. Naquele Estado ocorreram mortes por conta da doença. A jovem esteve em Mairiporã, uma das regiões com maior número de casos suspeitos na Grande São Paulo.
O médico Antônio Pedro Bittencourt afirma que a paciente transplantada teve evolução no quadro de saúde e que este procedimento marca uma nova forma de lidar com a doença.
O secretário de Saúde, Renato Vidigal, destacou o empenho da comissão, que já tem colocado Dourados como destaque na captação de órgãos. Ele citou ainda a importância da sensibilidade dos familiares para contribuir em salvar outras vidas e pontuou sobre as instituições parceiras que garantem o sucesso dos procedimentos.
"Podemos nos orgulhar mais uma vez da nossa cidade, dos nossos profissionais de saúde pública, dos familiares que apoiam a doação de órgãos em um momento delicado, de luto. Parabenizo nossos parceiros FAB, SAMU, PM, Guarda Municipal, Hospital da Vida, Hospital das Clínicas de São Paulo. Seguiremos em busca de evoluir em captações", destacou Vidigal.
A coordenação do CIHDOTT diz que campanhas de conscientização sobre a importância da doação de órgãos junto à sociedade continuarão a acontecer.
A CIHDOTT, além da coordenação do médico Antônio Pedro Bitencourt, tem a enfermeira Clarinie Fortunatti como vice-coordenadora e, como membros efetivos, as enfermeiras Denise Reginato, Ludelça Dorneles, Daniele Ribeiro, Valdineia Pereira e a psicóloga Silviane Krokosz.
Divulgação
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Lenice
Em relação a orgulho...seria orgulho se a saúde fosse cuidado como premissa, ou seja em relação a tratamento a prevenção , o atendimento de pessoa acompanhamento médico e essencial ,oque resultaria em um número menor de mortes e de pessoas a serem transplantadas,não temos que cuidar de doentes temos que evitar a doença...mas parabéns a equipe e a família dos doadores..