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O Projeto Arte nas Estações apresenta A FERRO E FOGO
O Arte nas Estações, idealizado pelo colecionador e gestor cultural carioca Fabio Szwarcwald, anuncia A ferro...
Projeto Arte nas Estações promove um espetáculo de dança, um show de música sertaneja e um bloco de carnaval
O projeto Arte nas Estações encerra sua edição em Campo Grande com uma intensa programação cultural. As atividades acontecem nos dias 18 e 19 de fevereiro e marcam a finalização da última de três exposições que ocuparam (desde setembro de 2024), o Centro Cultural José Octávio Guizzo com obras do Museu Internacional de Arte Naïf, curadas por Ulisses Carrilho.
O Arte nas Estações, idealizado pelo colecionador e gestor cultural carioca Fabio Szwarcwald, foi viabilizado através da Lei Federal de Incentivo à Cultura, com patrocínio master da Energisa.
Segundo a analista da Energisa, Renata Gondin, “Foi uma experiência incrível! A exposição estava muito bem montada, e eu adorei a forma como as obras estavam dispostas. Cada peça tinha algo único a oferecer, e foi muito inspirador ver de perto todo o trabalho envolvido. A exposição foi uma verdadeira imersão no mundo da arte e da história. Ela me proporcionou uma nova perspectiva sobre diferentes estilos e movimentos, além de me fazer refletir sobre como a arte pode expressar emoções e realidades tão distintas. Uma das coisas mais engrandecedoras foi a oportunidade de refletir sobre temas profundos que as obras abordavam, como questões sociais e humanas. Algumas peças me fizeram pensar mais sobre a vida cotidiana, nossos valores e como a arte pode ser um reflexo de nossa realidade. Sem dúvida, foi uma experiência que me fez repensar muitas coisas. Oficinas como essas criam um ambiente inclusivo, onde pessoas de todas as idades, origens e habilidades podem participar. A programação pode servir como um ponto de encontro para pessoas de diferentes comunidades, incentivando a troca de experiências e o fortalecimento dos laços sociais.”“As três exposições foram excepcionais. Com uma curadoria impecável, foi possível mergulhar na variedade de estilos e temas, de forma única e inspiradora. Para nós da Energisa, é um orgulho muito grande apoiar um projeto que traz reflexões por meio da arte. Iniciativas como essa são fundamentais para promover a inclusão e fortalecer laços entre diversos públicos”, diz o diretor-presidente da Energisa MS, Paulo Roberto dos Santos.
Programação
Na terça (18/02), a partir das 14h, acontece o espetáculo “Yakamokeno (escuta!)”, seguido de uma conversa com intérprete-criador e dançarino Yá Terena. A apresentação aborda a cosmovisão Terena a partir da relação do dançarino e de seu povo com as mitologias dos pássaros e dos sonhos. Dirigido e orientado por Gabriela Salvador (MS), Yakámokeno convida o público a ouvir a história e reconhecer a importância desse povo na construção da cultura do estado de Mato Grosso do Sul. Após o espetáculo, o dançarino conversa com o público sobre o processo criativo do trabalho. A classificação indicativa é livre.
No mesmo dia, às 19h, o cantor e compositor LLEZ apresenta o show “ROÇA-NOVA”, em mira na captura de uma imagem-sonora sertaneja com outras linhas de proposta e pensamento. Movimentando as vertentes românticas, cancioneiras, caipiras, os modões e linguagens fronteiriças rumo a um encontro com suas influências da MPB e música global. O artista projeta novas possibilidades para as bagagens musicais que crescer no Mato Grosso do Sul faz carregar, apresentando um preencher dessa mala com novos matos e meios. A classificação indicativa é 16 anos.
Na quarta (19/02), às 17h, é a vez da atividade “O Carnaval é Nosso: Bloco Acim Vivemos”. Com o desejo de botar o bloco na rua e celebrar a passagem do projeto Arte nas Estações por Campo Grande, a equipe do Programa Educativo convida a todos para o Bloco Acim Vivemos. Inspirado pela obra de Odoteres Ricardo de Ozias (2001), a ação convoca para celebrar o que existe entre o céu e a terra: o corpo como uma grande festa, uma ode ao aqui e agora. Um bloco situado entre o passado que não pesa e o futuro que não assusta. Acim vivemos: pulsando o presente, resistindo à sofrência do tempo e criando brechas para rachar, cada vez mais, o chão do Centro-oeste - mesmo que seja a ferro e fogo. Classificação indicativa: menores de idade acompanhados dos responsáveis.
Desde setembro, o Arte nas Estações apresentou um total de 262 obras de 27 artistas que retratam uma imensa gama de temáticas, nas exposições “Sofrência”, “Entre o céu e a terra” e “A ferro e fogo”. A cada ciclo, o Centro Cultural José Octávio Guizzo virou um ambiente imersivo nas cores vermelha, azul e amarela.
“Nosso convite àqueles que visitaram estas mostras é desconfiar da suposta ingenuidade um dia atribuída a esses artistas autodidatas e perceber em cada tela a densidade das denúncias. Percebemos que, assim como nas revoltas populares, as tintas são um meio de mudar o mundo – confiando na arte, na memória e na representação”, explica o curador Ulisses Carrilho.
O Ministério da Cultura apresenta Arte nas Estações. Lei Federal de Incentivo à Cultura, patrocínio Master da Energisa; patrocínio Copa Energia, BMA Advogados, Banco BV; apoio Fundação de Cultura do Mato Grosso do Sul, Secretaria de Estado de Turismo, Esporte e Cultura do Mato Grosso do Sul e Governo do Mato Grosso do Sul; apoio cultural: Instituto Energisa; apoio do programa educativo, Fundo de Filantropia da Família Hees; correalização do programa educativo do Instituto 3C, concepção A Ponte, realização Ikigai Produções e do Ministério da Cultura, Governo Federal União e Reconstrução.
SOBRE O ARTE NAS ESTAÇÕES
O projeto nasceu do esforço liderado por Fabio Szwarcwald para dar visibilidade ao acervo do Museu Internacional de Arte Naïf (Mian), chamando a atenção para uma problemática latente desde o encerramento da instituição com sede num casarão histórico no Rio de Janeiro. Desde que as atividades foram suspensas em 2016, devido à falta de financiamento, a coleção reunida pelo joalheiro francês radicado no Rio, Lucien Finkelstein (1931-2008), encontra-se armazenada num guarda-móveis e, gradativamente, vem sendo vendida para galerias e museus de fora do país.
Na atual ausência do Mian, o projeto se empenha em criar espaços para exibir a coleção e ressaltar a sua importância. "Essas exposições podem ser o último suspiro de uma movimentação importante para trazer luz à situação da venda da coleção naïf. É importante mobilizar as pessoas, fazendo com que essas obras fiquem no Brasil", alerta Szwarcwald.
O envolvimento de Fabio com este acervo teve início no ano de 2019, a partir da exposição-manifesto Arte Naïf – Nenhum museu a menos, realizada na Escola de Artes Visuais do Parque Lage, no Rio de Janeiro, sob a curadoria de Ulisses Carrilho. Pensada a partir do acervo, então composto por 6 mil obras de artistas de 120 países, a mostra buscou sensibilizar o público sobre a relevância deste conjunto para o Brasil.
Desde 2023, o projeto Arte nas Estações começou a difundir o impacto dessas obras em espaços fora do eixo Rio-São Paulo. A sua primeira edição realizou três exposições simultâneas nas cidades mineiras de Ouro Preto, Congonhas e Conselheiro Lafaiete.
SERVIÇO:A FERRO E FOGO
Curadoria: Ulisses Carrilho
Idealização e direção executiva: Fabio Szwarcwald
Realização: A-Ponte
Visitação:
18 e 19 de fevereiro de 2025, das 9h às 18h
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