Casamento; A publicitária Flávia Pestana e o empresário Fábio Chagas recebeu seus convidados na última sexta
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A noiva seguiu pelo corredor até o encontro do noivo. Quando ela chegou, a luz voltou
A solidariedade dos convidados foi a luz no casamento de Hudson e Anaisa Bessa, que sofreu um apagão bem na hora “H”, após um problema na rede subterrânea da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig).
Mas com celulares na mão, os convidados levantaram a cerimônia: fizeram uma iluminação linda, improvisada, para a noiva subir no altar no último sábado, 20, em Uberlândia, no Triângulo Mineiro.
Em vez de frustração, o imprevisto fez o momento sair melhor do que o planejado. “Foi algo mágico”, disse a noiva, de 30 anos.
História
O noivo, Hudson Luis Bessa, de 32 anos, disse que chegou meia hora antes do casamento, marcado para 18h e foi surpreendido com a notícia de que a luz do bairro tinha caído, mas que voltaria em breve. Voltou mesmo, mas caiu de novo bem na hora do casamento.
“Bateu um desespero, pois já tinha começado a cerimônia, o padre tinha esperado muito e a luz voltou a cair. Deu dor no coração, pois era o meu sonho e da Anaisa, de casar na igreja, e estávamos sem saber o que fazer”, relata.
Hudson, que é cantor, havia preparado uma surpresa para a noiva, cantando a música “Aleluia”.
“Eu cantaria à capela com o acompanhamento do violino e do sax. A equipe de fotografia combinou com os convidados de manterem silêncio e iluminarem o corredor com as luzes do celular. Havia uma energia boa e todos estavam cooperando”, conta o noivo.
“Momento mágico”
Fora da igreja, à noiva Anaisa Bessa conta que, enquanto a luz não voltava, ela estava desesperada. Mas os convidados fizeram a cerimônia acontecer.
“Quando eu entrei, eram muitas luzes para iluminar a passagem, nem parecia que eu estava no escuro. Eu não queria chorar, porque não queria que os convidados pensassem que eu estava triste. Eu não estava triste, eu estava emocionada com tudo aquilo. E as pessoas nos corredores sorriam pra mim e me falavam palavras lindas que me davam força para seguir até o altar”, acrescenta.
A noiva seguiu pelo corredor até o encontro do noivo. Quando ela chegou, a luz voltou.
“A luz acendeu em um momento mágico. Acabou para eu entrar e voltou quando eu cheguei no altar. Melhor que qualquer coisa ensaiada. Para quem acredita muito, os planos de Deus são maiores que os nossos. O que saiu do nosso planejamento se tornou uma coisa linda e eternizada com muita emoção e muita luz”, ressalta.
A ideia
A ideia de usar as lanternas dos telefones celulares foi do fotógrafo Marcos Paulo Passos Fernandes, de 27 anos, contratado para cobrir o casamento.
Veja o vídeo:
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