Mãe apela ao MP para garantir direito de filha à sala de aula e convoca pais para unirem forças

Na tarde desta sexta-feira, (17), uma mãe que não quis ser identificada temendo retaliações por parte tanto do município quanto dos servidores da área da educação, protocolou no site do Ministério Público uma manifestação contrária à greve dos professores, ela pede em nomes de outros pais para que o MP faça valer a lei dos direitos do aluno e cita que estão muito claras as evidências de brigas políticas entre o sindicato dos professores, (SIMTED) e executivo municipal, e que os pais não podem aceitar que nessa guerra política os alunos sejam prejudicados. A mãe alega que a seu ver, esta é uma greve totalmente desrespeitosa para com os alunos, pois existem outros meios legais para alcançar o objetivo da classe.

“Nossa luta não é contra ou a favor de professores tão pouco do executivo. Queremos apenas que o Ministério Público apure e garanta o direito acima descrito findando de uma vez por todas essas greves que estão virando rotina na segunda maior cidade do estado, e que se não tomadas devidas providências a tendência é de uma avassaladora piora.” Citou na denúncia.

A denunciante pede ainda que, caso realmente houver uma deficiência por parte do executivo para com os professores que o MP o faça cumprir, mas se o sindicato estiver utilizando a classe para movimentos políticos, que sejam punidos, e que os alunos sejam respeitados e estejam em salas de aulas sem serem vítimas do jogo de empurra-empurra.

Foi criada uma página no Facebook no intuito de unir os pais para que os mesmos também realizem uma denuncia junto ao Ministério Público para fazer valer os direitos do aluno. Aos interessados é só acessar, curtir a página e por lá haverá o link para também efetuarem suas manifestações. (ACESSE A PÁGINA)

“Por temer retaliação, por ambas as partes envolvidas, tanto a mim sendo mãe de aluna, quanto a minha filha que frequenta uma instituição publica de ensino, realizei uma denuncia sigilosa.” Disse a denunciante.

A Revista DaGente teve acesso ao documento, pois a própria mãe nos encaminhou em uma forma de pedido de socorro e disse que não pode ver tudo isso acontecendo e não pode fazer nada.

“Nós podemos sim! a maioria das pessoas não sabe o poder que tem. A falta de informação é muito grande, infelizmente.”