O parquímetro e as empresas que precisam ser “mandadas embora”

Marcos Pierry
12/11/2021 às 04:17

O parquímetro e as empresas que precisam ser “mandadas embora”. .      Há poucos dias um time da Prefeitura foi a um programa em uma emissora de radio da cidade e jactou-se de ter “mandado embora” mais de 10 empresas que não estavam cumprindo a contento os serviços elencados nas licitações das quais foram vencedoras. Bravatearam bonito. Infelizmente na lista das empresas que tiveram seus contratos rescindidos por incompetência, inapetência ou má fé não está a EXP Parking, responsável pelo estacionamento rotativo (parquímetro) na cidade e que é de longe a concessionária que mais dor de cabeça causa aos douradenses.           Embora dados apontem que entre janeiro de 2020 a maio de 2021 foram arrecadados com parquímetro o montante de R$1.502.470,00 e o contrato da prestadora com o Município prevêja o repasse mensal de apenas 15,11% do valor obtido através do serviço o que a empresa vem oferecendo é descaso, descumprimento de cláusulas e um emaranhando de irregularidades que já levou até o Ministério Público a entrar no caso para defender os direitos dos motoristas e cidadãos em geral.               O número de funcionários mantidos pela concessionária é insuficiente para atender os usuários, que sofrem ao estacionar seus veículos e não encontrar alguém habilitado para prestar atendimento decente e eficiente. Os usuários, se não quiserem levar uma mukta por infração gravíssima e perder uns pontinhos na carteira são obrigados a “caçarem” os monitores para comprar créditos. É a linguiça engolindo o cachorro: o condutor pode ser penalizado pela ineficiência do mau atendimento.         A falta de manutenção e planejamento das vagas também é um problema, já que muitas estão esburacadas, precisam de melhorias na sinalização e faltam vagas para idosos e deficientes. Todas essas atribuições (disponibilização de monitores em quantidade adequada, manutenção das vagas, sinalização e etc) estão nas cláusulas  do contrato draconiano assinado na gestão do prefeito Murilo Zauith e chancelado pelos então componentes da Câmara Municipal.                Se não houver a coragem que os representantes da Prefeitura alegam ter usado para “mandar embora” as 10 empresas que não vinha cumprindo os itens das licitações das quais  saíram vencedoras,  a farra da EPX vai continuar. E se ampliar. Os tentáculos da empresa já chegaram até próximo à rodoviária, onde já estão sinalizadas novas vagas para levar, sem muito oferecer, o meu, o seu, o nosso dinheirinho....

Há poucos dias um time da Prefeitura foi a um programa em uma emissora de radio da cidade e jactou-se de ter “mandado embora” mais de 10 empresas que não estavam cumprindo a contento os serviços elencados nas licitações das quais foram vencedoras. Bravatearam bonito. Infelizmente na lista das empresas que tiveram seus contratos rescindidos por incompetência, inapetência ou má fé não está a EXP Parking, responsável pelo estacionamento rotativo (parquímetro) na cidade e que é de longe a concessionária que mais dor de cabeça causa aos douradenses.

Embora dados apontem que entre janeiro de 2020 a maio de 2021 foram arrecadados com parquímetro o montante de R$1.502.470,00 e o contrato da prestadora com o Município prevêja o repasse mensal de apenas 15,11% do valor obtido através do serviço o que a empresa vem oferecendo é descaso, descumprimento de cláusulas e um emaranhando de irregularidades que já levou até o Ministério Público a entrar no caso para defender os direitos dos motoristas e cidadãos em geral.

O número de funcionários mantidos pela concessionária é insuficiente para atender os usuários, que sofrem ao estacionar seus veículos e não encontrar alguém habilitado para prestar atendimento decente e eficiente. Os usuários, se não quiserem levar uma mukta por infração gravíssima e perder uns pontinhos na carteira são obrigados a “caçarem” os monitores para comprar créditos. É a linguiça engolindo o cachorro: o condutor pode ser penalizado pela ineficiência do mau atendimento.

A falta de manutenção e planejamento das vagas também é um problema, já que muitas estão esburacadas, precisam de melhorias na sinalização e faltam vagas para idosos e deficientes. Todas essas atribuições (disponibilização de monitores em quantidade adequada, manutenção das vagas, sinalização e etc) estão nas cláusulas do contrato draconiano assinado na gestão do prefeito Murilo Zauith e chancelado pelos então componentes da Câmara Municipal.

Se não houver a coragem que os representantes da Prefeitura alegam ter usado para “mandar embora” as 10 empresas que não vinha cumprindo os itens das licitações das quais saíram vencedoras, a farra da EPX vai continuar. E se ampliar. Os tentáculos da empresa já chegaram até próximo à rodoviária, onde já estão sinalizadas novas vagas para levar, sem muito oferecer, o meu, o seu, o nosso dinheirinho....