Pedalinhos: a verdade sobre a exploração ilegal de um presente da natureza sem segurança e expondo vidas

Ainda sobre a polemica dos pedalinhos do Parque Antenor Martins, que gerou uma gritaria e um tentativa de desviar o foco por parte da empresa que explorou o serviço de forma ilegal durante 18 anos e agora levou “chega pra lá” por parte da Prefeitura, vejamos as pérolas de apenas alguns trechos da nota emitida pela tal Pedalinho Dourados, a mesma que, segundo Secretaria de Serviços Urbanos (responsável pela gestão do Parque) disse oficialmente que “a atividade ocorria de forma irregular. A empresa não possuía documentos ligados à Prefeitura de Dourados, como alvará de funcionamento ou documentos de autorização, e não apresentou nenhuma papelada quando solicitada”.

Nota de esclarecimento (Pedalinhos Dourados)

“O Pedalinho Dourados nunca participou de licitação, pois nunca teve concorrente para solicitar (pois não existe licitação de uma única empresa). Foi feito um acordo com a prefeitura no tocante a alimentação das aves presente no parque, 80 gansos ,3 marrecos, 70 patos , e 8 galinha de Angola, o qual cumpria assiduamente,  muitos destes animas já pereceram, pela idade ou mesmo ataque de outros animais, maioria cães que entram por lá”.

Notem os leitores que só aqui temos duas aberrações e um pecado confessado. Não existe, em qualquer modalidade de licitação, um limite de participações, de disputante do objeto da licitação. Teria que ter havido a licitação com clausulas obrigando os serviços que a empresa alega ter prestado.

   Vamos a outro trecho da nota.

“A empesa se preocupou em modernizar o modelo de pedalinho, trabalhando com muita segurança, em 18 anos foram zero acidentes ou incidentes, 100 % seguros, sempre com coletes salva vidas, ainda com presença de salva vidas no local, e pra completar a profundidade da água no lago onde podia andar na chega na altura da cintura de tão raso 70 cm a 1m”.

Meia verdade. A Revista possui vídeos de gente andado sem coletes salva-vidas e, pasmem, de três crianças desacompanhadas de adultos e sem coletes passeando em um único pedalinho, provando que não tinha coletes o suficiente. Mesmo que o local seja raso, assim como alegaram na nota, não existe profundidade quando se trata de crianças, até mesmo um balde, pode ser extremamente arriscado. E para maior agravamento, segundo a própria responsável pelos pedalinhos alegou, que; na operação, quem a ajudava era sua própria filha, que inclusive também confessada pela responsável, é menor de idade. Imagem abaixo.

Vamos a outro trecho da nota.

    “Nos sentimos lisonjeados por ter visto tantos sorrisos, tantas crianças brincando ser o pirata capitão" Jack Sparrow", quantos sonhos, quantas gargalhadas de felicidade dos clientes...”.

Oras, poesia não garante ou salva vidas. Claro que os pedalinhos faziam a alegria de crianças e adultos é existem em vários lagos públicos de outras cidades. Mas operados de forma legal, resultado de uma licitação e com todos os parâmetros de segurança recomendados.

    Fica a dica. Na administração pública não pode existir espaço para o “jeitinho” ou acordos informais. A Prefeitura, que acertou ao corrigir um mal feito, cumpra o que, segundo a mesma nota em que esclarece os motivos da interdição do serviço de pedalinhos, disse que vai fazer: “A Prefeitura de Dourados está desenvolvendo um projeto de revitalização do Parque Antenor Martins, que contará com novos atrativos”.

“É o que esperam os muitos frequentadores deste que é uma das poucas áreas verdes da nossa cidade. Reforçamos. Sem ‘conversa informal’, sem jeitinho”, finalizou Pierry.



Confira alguns vídeos que Pierry está ralizando no município.



O que fazer em Dourados-MS PARTE 01



O Que fazer em Dourados-MS PARTE 02