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"Sou amante do funk consciente e ostentação, que podem ser escutados por crianças e pessoas em geral, tenho vizinhos que me ouvem", destacou
Há mais de seis anos envolvido no cenário do funk, Dionatan Silva Lima, de 23 anos, mais conhecido como MC Dioninha, busca espaço na música que tirou várias pessoas das favelas, quebradas e colocaram em primeiro lugares de músicas mais tocadas nos últimos tempos. MC Dioninha mora no bairro Durval Andrade Filho e começa a se deslanchar com suas melodias que encantam crianças, jovens e adultos.
"Canto o som da quebrada, pois sei que o funk pode mudar vidas, assim como mudou a vida de vários MC’s, que vem de bairro pobre e passam dificuldades, eu também já passei muita dificuldade e agora estou dando a volta por cima", diz MC Dioninha em entrevista ao Jornal da Nova.
Dioninha busca as influências no Paulin da Capital, que o ajuda a focar sua energia e criatividade, para desenvolver ideias. No auge do funk, ele canta músicas conscientes e passa mensagens de motivação.
Ele conta que no passado era difícil, as pessoas não acreditavam no funk, principalmente em Mato Grosso do Sul, terra do sertanejo, quando começou a cantar e o público viu que tinha talento a coisa andou. “Primeiras pessoas que me deram oportunidades foram as pessoas de quebrada, bairros de quebrada”, relembra
“Eu comecei há seis anos, aí tive que servir o Exército Brasileiro em Aquidauana, fiquei um ano sem tocar, mas voltei e continuei a agenda, em Ivinhema, Naviraí, Aquidauana e outras cidades. Pra mim está sendo satisfatório", frisa.
O baile funk, festa característica das favelas brasileiras, hoje é uma das principais manifestações culturais nas periferias do país, um espaço de descontração e lazer para os moradores dessas regiões. Para Dioninha ainda existe muito preconceito no funk, ele mesmo já sofreu com isso.
"O preconceito no início era grande, até dos próprios amigos, que riam da minha cara, discriminação, mas hoje em dia, o funk se expandiu em todas as classes sociais. Tem o funk consciente, o funk ostentação e o funk proibidão, este último, quando as pessoas falam de funk já se associa a 'putaria', palavrões, daí vem a discriminação”, explica.
"Sou amante do funk consciente e ostentação, que podem ser escutados por crianças e pessoas em geral, tenho vizinhos que me ouvem", destacou.
Assalariado, trabalhando em uma usina de Nova Andradina, MC Dioninha tem o sonho de viver da música, do funk que é o que realmente gosta e ama fazer as pessoas felizes ao ouvir suas letras.
"Mas falta incentivo aqui na Cidade Sorriso, também no hip-hop e outras categorias. Temos mais apoio de fora, mas daqui mesmo não tivemos ninguém para instruir. Minha família me apoia, conversam sempre comigo e me incentivam. Realmente está acontecendo, consegui lançar minhas músicas graças a eles. Meu sonho é estourar no funk, fechar com uma produtora grande e apoiar toda minha família e amigos que estiveram comigo desde o começo, vencer juntos", manda o recado.
"Pouca gente sabe, mas tem muitas pessoas aqui na Morada do Sol com talento. O funk está salvando vidas, tirando pessoas do mundo crime, pra mim ajudar essas pessoas é gratificante demais, hoje sei que sou referência não só no bairro, mas também na cidade inteira, com muita luta e de passo a passo vamos chegar lá", disse.
Dionatan Lima está gravando seu álbum com uma produtora do Estado do Paraná, e no próximo mês está preparando uma live com apoio do Studio Zero Sete, com a produtora.
“Exemplo vivo de como alguém pode superar os obstáculos da vida, a história foi escrita e agora estou colocando ela na música”, finaliza MC Dioninha.
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