
Dourados e mais seis municípios são contemplados com 581 moradias indígenas
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Programa habitacional reforça inclusão social e mira novos investimentos, com apoio federal e estadual; Barbosinha destaca compromisso em levar dignidade a todas as regiões
O sonho da casa própria está cada vez mais próximo para milhares de famílias sul-mato-grossenses. Nesta segunda-feira (14), a união de esforços entre o Governo do Estado, Governo Federal e municípios ampliará investimentos habitacionais voltados à comunidades indígenas, assentamentos rurais e populações ribeirinhas, assegurando moradia digna e inclusão social em áreas antes historicamente vulneráveis.Durante reunião em Campo Grande, o governador Eduardo Riedel reafirmou a prioridade do tema em sua gestão, destacando que, além de reduzir o déficit habitacional, a ação impulsiona a economia e promove justiça social. “Não se trata apenas de construir casas. Estamos construindo cidadania, segurança e dignidade. E isso tem impacto direto na vida das pessoas e também na economia local, gerando emprego, renda e esperança”, afirmou.
Reforçando a ação do Governo do Estado, o vice-governador José Carlos Barbosa, o Barbosinha, destacou o compromisso da gestão em reduzir desigualdades regionais e sociais, principalmente em áreas onde a vulnerabilidade é maior.“Cada tijolo assentado em uma casa representa um ato de justiça social.
É inadmissível que comunidades indígenas, famílias ribeirinhas ou pessoas que vivem em assentamentos sigam invisíveis diante das políticas públicas. Nosso governo trabalha para que a dignidade alcance cada canto de Mato Grosso do Sul. A habitação é o ponto de partida para uma vida melhor — ela traz segurança, saúde, educação e esperança”, enfatizou Barbosinha.
O encontro contou com a presença do secretário de Articulação Institucional do Ministério do Planejamento e Orçamento, João Victor Villaverde, que enfatizou o empenho do governo federal em garantir recursos para atender populações vulneráveis. “Queremos assegurar que comunidades indígenas, assentamentos e populações ribeirinhas tenham acesso à moradia adequada. Mato Grosso do Sul é estratégico para o Brasil e, por isso, as portas de Brasília estão abertas para firmar essa parceria”, declarou.
Representando o Governo Federal, também participou o superintendente da Caixa Econômica Federal, Augusto César Vilhalba, que destacou a expertise do banco na execução dos programas habitacionais. “Temos equipes técnicas preparadas para tirar do papel todos os projetos que garantam o direito à moradia, especialmente para famílias de baixa renda. A Caixa está pronta para atuar lado a lado do Estado e dos municípios,” disse.
Para o prefeito de Bonito, Josmail Rodrigues, investir em habitação vai além de entregar casas. “Quando falamos em moradia, falamos em qualidade de vida. Em Bonito, trabalhamos muito forte para que nossas comunidades tradicionais tenham acesso a políticas públicas de forma igualitária. Parcerias como essa fortalecem o nosso município e o Estado,” ressaltou.
Segundo levantamento apresentado durante a reunião, Mato Grosso do Sul já registra cerca de 30 mil novas unidades habitacionais programadas ou em construção. Destas, aproximadamente 3.500 serão direcionadas especificamente a comunidades indígenas e assentamentos, atendendo critérios do Programa Minha Casa, Minha Vida, e outras iniciativas estaduais. O investimento previsto supera R$ 3 bilhões, somando recursos federais, estaduais e financiamentos privados.
Além da meta habitacional, o Estado está trabalhando para incorporar políticas ambientais e sustentáveis aos novos projetos, sobretudo nos empreendimentos em regiões ribeirinhas e áreas rurais. A ideia é garantir que as novas moradias também estejam alinhadas aos compromissos de preservação ambiental e qualidade de vida das populações atendidas.
Municípios contemplados
Seis municípios de Mato Grosso do Sul serão beneficiados com novos empreendimentos habitacionais.
Em Anaurilândia, serão construídas 14 casas no Assentamento Esperança. Bela Vista receberá 43 unidades destinadas à comunidade indígena da Aldeia Pirakua, enquanto Ladário contará com 13 moradias voltadas à população ribeirinha da APA Baía Negra.Bonito, um dos principais destinos turísticos do Estado, terá 114 novas residências. Já Miranda será contemplada com 30 casas, que serão erguidas nas comunidades indígenas Aldeia Mãe Terra. Em Ponta Porã, serão construídas mais 35 unidades, sendo 23 na Aldeia Lima Campos e 12 na Aldeia Piraquá.A ação faz parte do plano do Governo Estadual de interiorizar o desenvolvimento e combater as desigualdades regionais, transformando habitação em um pilar estratégico de inclusão social e progresso econômico.
Fotos: Max Arantes, Comunicação Casa Civil
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